O paulista Felipe Igreja, de 28 anos, estava no curso de inglês em Christchurch, a segunda maior cidade da Nova Zelândia, quando um tremor de magnitude 6,3 sacudiu a cidade, deixando pelo menos 65 mortos nesta terça-feira (22).
Sentimos tudo chacoalhando, o chão tremendo. Eu me escondi debaixo da mesa, achei que tudo iria cair, disse Felipe ao G1 por telefone. O tremor ocorreu por volta das 12h51 de terça (horário local, cerca de 20h51 desta segunda-feira, 21, no Brasil).
A sala de aula é no segundo andar de um prédio, tudo tremeu. As pessoas saíram gritando, houve alarde. Foram segundos de confusão", relatou Felipe.
"Depois que tudo acabou, pegamos a saída de emergência em direção a um local que não tinha cobertura, uma área segura, disse o estudante, que agora está na casa de amigos.
O local onde morava sofreu avarias, afirmou. Agora estou bem, em local seguro".
Felipe está há apenas dez dias na cidade para estudar inglês. Só vou arrumar minhas coisas e acertar as pendências, e vou embora, diz o jovem, que não quer permanecer em Christchurch. Na rua, diz o paulista de Piracicaba, o cenário é de destruição. Está tudo no chão, tudo destruído. Não vi pessoas mortas, mas as pessoas estão apavoradas, diz Felipe.
Este foi o segundo grande terremoto em cinco meses na cidade, que tem 400 mil habitantes, e foi também o mais letal desastre natural no país em 80 anos.
Após o tremor, pelo menos 20 tremores secundários foram registrados, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), que monitora tremores pelo mundo.
O hospital local recebeu muitos pacientes com membros esmagados, cortes e dores no peito, e os casos mais sérios podem ser transferidos para outras cidades. Militares foram mobilizados para participar do resgate, segundo autoridades.
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