O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, promoveu um alto comandante militar venezuelano que jurou "lealdade" à revolução bolivariana, desatando críticas da oposição e da Organização de Estados Americanos (OEA).
O chefe do Comando Estratégico da Venezuela e segundo homem na hierarquia militar do país, o general Henry Rangel Silva, disse que poderia haver uma rebelião cívico-militar caso a oposição ganhasse as eleições em 2012 e desse início a um processo de "limpeza" contra os generais que foram leais à Chávez.
O secretario-geral da OEA, José Miguel Insulza, disse que a declaração era "inaceitável". Para a oposição venezuelana, Silva violou a Constituição ao jurar lealdade ao projeto chavista.
Na quinta-feira, Chávez disse que militar declarou lealdade à Constituição do país e promoveu-o ao ranking de general-em-chefe. "Parabenizo-o por sua claridade estratégica", afirmou Chávez.
Mais cedo, a chancelaria venezuelana emitiu um comunicado qualificando as declarações de Insulza como "inaceitável intromissão" nos assuntos internos do país.
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