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Chega a 80 o número de mortos em atentado do Talibã no Paquistão

Chega a 80 o número de mortos em atentado do Talibã no Paquistão

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:43

Pouco após o Talibã reivindicar a responsabilidade pelo ataque desta sexta-feira (13) contra uma academia paramilitar no Paquistão e informar que o atentado é uma retaliação à ação norte-americana que resultou na morte de Osama bin Laden , líder da al-Qaeda, a polícia local divulgou um novo balanço de vítimas: 80 mortos e mais de 100 feridos.

O movimento radical islâmico do Talibã assumiu o ataque. “É a vingança para o martírio de Bin Laden”, disse o porta-voz do grupo, Ehsanullah Ehsan.

O atentado desta sexta é o mais sangrento desde que uma força especial dos Estados Unidos matou Bin Laden em uma mansão no Paquistão , no início do mês, após quase dez anos de procura ao terrorista mais perigoso do mundo, dando um forte golpe contra a rede terrorista e gerando um mal-estar diplomático entre as autoridades dos dois países.

Duas explosões ocorreram quando cadetes deixavam centro de treinamento em uma academia de policiais paramilitares. (Foto: Hasham Ahmed / AFP)

  Duas bombas

O ataque foi produzido por duas bombas potentes. Uma delas foi detonada por um suicida, enquanto outra, segundo a polícia local, "foi plantada" no local.

mapa (Foto: AP)

  As duas explosões mataram ao menos 80 pessoas em uma academia de policiais paramilitares, localizada no noroeste do Paquistão, segundo informou a polícia local. O balanço, porém, ainda não é definitivo e pode aumentar. O número de feridos também é incerto, mas passou dos 100. Agências internacionais de notícias especulam o número entre 105 e 140, citando fontes diferentes.

Cadetes

As explosões ocorreram quando cadetes do Forte Shabqadar deixavam o centro de treinamento e se preparavam para pegar os ônibus ao final de dez dias de curso, disse o chefe da polícia do distrito de Charsadda, Nisar Khan Marwat.     Ao menos 65 mortos eram cadetes, e os demais, civis, informou a polícia.

Os recrutas tinham acabado de concluir um programa de treinamento de nove meses.

“Os recém-formados já estavam em trajes civis”, afirmou Marwat.        

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