A China pressionou nesta terça-feira (25) a Síria para que atentasse às exigências "razoáveis" de seu povo e cumprisse as promessas de reforma, antes da visita a Damasco de um enviado especial de Pequim ao Oriente Médio.
A China manteve uma postura discreta nos distúrbios que varreram o Oriente Médio e o Norte da África, mas agiu rapidamente para normalizar os laços com governos que foram derrubados por revoltas populares, como a Líbia.
"Esperamos que todos os lados na Síria possam pôr os interesses de seu país e de seu povo em primeiro lugar, descartar a violência, evitar o derramamento de sangue e os confrontos, e resolver as diferenças por meio do diálogo de modo pacífico", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jiang Yu.
"Acreditamos que o governo da Síria deva cumprir suas promessas de reforma proativamente, e responder às exigências razoáveis do povo", acrescentou.
O enviado chinês Wu Sike visitaria a Síria e o Egito entre os dias 26 a 30 de outubro, acrescentou Jiang, sem fornecer detalhes.
A China, junto com a Rússia, resistiu recentemente à pressão ocidental para aprovar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando a repressão do governo sírio aos protestos pró-reforma que se iniciaram há meio ano.
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