As chuvas que atingem a Venezuela já deixaram 35 pessoas mortas, seis desaparecidas e 120 mil desabrigados, o que deixou o país em uma "situação crítica, mas uniu o governo ao povo", disse o presidente Hugo Chávez nesta quarta-feira, 8. A situação continua sendo caótica, mas podemos dizer que hoje não piorou. Estamos aí, navegando sobre a crise e o impacto social", declarou o presidente venezuelano em alocução transmitida em cadeia nacional por rádio e televisão.
As chuvas, que começaram em novembro e pioraram nas últimas duas semanas, provocaram deslizamentos de terra em zonas pobres de Caracas, inundações de povoados rurais e destruição de estradas e pontes.
"Deus está ouvindo nossas súplicas. Hoje quase não choveu, ontem também não", ressaltou Chávez, que anunciou uma série de medidas para "aprofundar o atendimento social de emergência" nos estados de Mérida e Zulia.
O líder decretou estado de emergência em várias regiões do país, entre elas o Distrito Capital, nas quais as autoridades mantêm as operações de retirada de moradores de zonas de risco.
Na terça-feira, Chávez anunciou que as aulas permanecerão suspensas nos estados afetados pelas chuvas, para que assim as escolas continuem servindo como abrigos provisórios para os desabrigados.
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