A Comissão de Ética da Câmara de Representantes está investigando as atividades de quase metade dos deputados americanos que integram uma subcomissão sobre gastos e contratos militares, informou nesta sexta-feira (30) o jornal The Washington Post.
Os investigadores ''estiveram analisando as atividades de mais de 30 legisladores e vários assistentes em relação aos lobbies militares e ao tráfico de influência de empresas'', escreveu o jornal, que cita como fonte um relatório confidencial da Comissão de Ética.
O documento foi publicado ontem à noite em um site de público. A comissão agora tenta descobrir como o material vazou, já que seus membros e funcionários assinam termos se comprometendo a não divulgar informações sobre suas atividades e investigações, sejam atuais ou antigas.
A presidente da comissão, a democrata Zoe Lofgren, eleita pela Califórnia, disse que as investigações em curso ''são preliminares e não apontam, de maneira conclusiva, nenhum comportamento inadequado''.
O relatório, de 22 páginas, informou o Post, inclui resumos das investigações sobre a conduta de 19 legisladores e alguns de seus assessores. O documento indica ainda que as atividades de outros 14 legisladores estão sendo investigadas.
Um dos deputados sob suspeita é John Murtha, democrata da Pensilvânia e presidente da Subcomissão de Orçamentos Militares.
O jornal informa que ele e seis legisladores teriam ajudado a canalizar milhões de dólares em fundos federais para clientes do PMA Group. Em troca, receberam contribuições de campanha da companhia e dos clientes dela.
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