O Conselho de Segurança da ONU condenou nesta sexta-feira, 25 de setembro o cerco da Embaixada do Brasil em Honduras e exigiu que ele seja imediatamente interrompido.
A sede da diplomacia brasileira está cercada desde segunda-feira, quando o presidente deposto Manuel Zelaya voltou de surpresa à capital, Tegucigalpa, e abrigou-se na Embaixada do Brasil, gerando uma crise política e diplomática.
Entenda a crise política em Honduras
''Nós condenamos os atos de intimidação contra a Embaixada do Brasil e exigimos que o governo de facto de Honduras cesse o certo'', disse a repórteres a embaixadora norte-americana para a ONU, Susan Rice, que atualmente preside o conselho.
A reunião, que ocorreu a pedido do Brasil, ateve-se ao tema da segurança da representação diplomática e não tocou no assunto do futuro político de Honduras.
O chanceler Celso Amorim críticou a situação humanitária da embaixada. O chanceler também pediu ao presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, que respeite a Convenção de Viena sobre a inviolabilidade das sedes diplomáticas. (Assista no vídeo ao lado)
''É imperativo que o regime de Honduras cumpra a Convenção de Viena sobre a inviolabilidade das representações diplomáticas'', disse Amorim no conselho.
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