A Coreia do Norte declarou nesta segunda-feira que está aberta a um novo diálogo para "resolver a atual situação" de seu programa nuclear, informou a agência norte-coreana "KCNA".
Por meio de um comunicado emitido pelo Ministério de Exteriores norte-coreano e reproduzido pela "KCNA", o país reiterou sua recusa em voltar ao diálogo multilateral e fez referência a uma possível negociação bilateral com os Estados Unidos para a desnuclearização.
O regime comunista criticou os membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) de responder "cegamente" ao pedido dos países do diálogo multilateral para que Pyongyang voltasse à mesa de negociações, que compartilhava com Coreia do Sul, EUA, China, Japão e Rússia. Este processo está estagnado desde dezembro de 2008, devido a uma falta de consenso sobre a verificação do processo de desnuclearização de Pyongyang.
A Coreia do Norte criticou a aprovação de sanções da ONU contra o lançamento "com fins pacíficos" de um foguete de longo alcance em abril, com que, segundo o país comunista, derrubou os princípios de respeito à soberania.
"Como parte envolvida, sabemos que é o que deve ser feito para resolver o problema muito melhor que ninguém", afirmaram os norte-coreanos, que abandonaram o diálogo em abril, em represália às sanções da ONU.
As declarações de Pyongyang acontecem depois que o embaixador da Coreia do Norte nas Nações Unidas, Sin Sun-ho, sugerir que seu país estaria disposto a iniciar um diálogo com os EUA.
"Não somos contra nenhuma negociação nas questões de mútua preocupação", disse recentemente o diplomata norte-coreano, segundo a agência japonesa de notícias "Kyodo".
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