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Coreia do Norte diz que exercícios militares aproximarão guerra

Coreia do Norte diz que exercícios militares aproximarão guerra

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:06

A Coreia do Norte disse nesta sexta-feira (26) que os iminentes exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos irão empurrar a região para a guerra, dias depois de ter lançado seu mais pesado bombardeio desde a Guerra da Coreia, de 1950 a1953.

Os disparos da Coreia do Norte caíram sobre a ilha sul-coreana de pequeno Yeonpyeong na última terça-feira, matando quatro pessoas e destruindo dezenas de casas. A Coreia do Norte disse que estava respondendo ao tiroteio do Sul em suas águas.

Também nesta sexta-feira, o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, anunciou o nome de seu novo ministro da Defesa, substituindo Kim Tae-young, que saiu depois das críticas de uma lenta resposta a um ataque de artilharia pela Coreia do Norte. O novo ocupante do cargo é Kim Kwan-jin, de 61 anos, ex-chefe do Estado Maior Conjunto.   "A situação na Península Coreana está se aproximando de uma guerra devido ao descuidado plano desses imprudentes elementos que começarão novamente exercícios orientados contra (o norte)", disse a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.

"...O Exército e o povo da Coreia do Norte estão muito enraivecidos com a provocação do grupo de marionetes (Coreia do Sul), enquanto ficarão totalmente prontos para dar um banho de fogo terrível e explodir o reduto dos inimigos se se atreverem a invadir novamente a dignidade da Coreia do Norte e a sua soberania."   Houve momentos de pânico na capital Seul, na parte da tarde, quando a televisão noticiou sons de fogo de artilharia perto de Yeonpyeong. Mas os militares disseram que o fogo era distante e nada caiu  na Coréia do Sul. Parecia ser um treinamento norte-coreano.

Os Estados Unidos enviarão um grupo de porta-aviões para o Mar Amarelo para os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul a partir de domingo. Planejadas antes do ataque desta semana, as manobras de quatro dias são uma demonstração de força que, além de enfurecer a Coréia do Norte, já inquietou a China, sua vizinha e grande aliada.

Washington está pressionando a China para conter sua aliada Coreia do Norte para ajudar a aliviar a tensão na região, potência do atual mundo econômico.

O presidente dos EUA, Barack Obama, deve falar com o presidente chinês, Hu Jintao, nos próximos dias, segundo um funcionário da Casa Branca. Um porta-voz da chancelaria chinesa disse que o foco deve ser reviver as negociações paralisadas entre as duas Coréias, Rússia, China, Japão e Estados Unidos. Ele também expressou preocupação com os exercícios militares dos EUA com a Coréia do Sul.    

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