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Coreia do Sul inicia exercícios militares no Mar Amarelo

Coreia do Sul inicia exercícios militares no Mar Amarelo

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:05

Militares da Coreia do Sul iniciaram nesta segunda-feira uma série de exercícios militares marítimos. As manobras, que devem durar cinco dias, incluirão uma área próxima à ilha de Yeonpyeong, alvo de um ataque da Coreia do Norte em novembro, que deixou quatro mortos.   Segundo informou a agência local Yonhap, os exercícios de artilharia começaram em 29 localidades das três costas da Coreia do Sul. Alguns exercícios ocorrerão ao redor da ilha de Daecheong, no Mar Amarelo (Mar Ocidental) onde também está Yeonpyeong.

A ilha alvo do ataque, porém, foi excluída das manobras. Um porta-voz da Junta de Chefes do Estado-Maior sul-coreano afirmou que a exclusão foi motivada por condições meteorológicas e para salvaguardar a segurança de seus residentes, já que a ilha é muito próxima da costa norte-coreana.   Na semana passada, a Coreia do Sul já havia realizado exercícios militares, desta vez em conjunto com os Estados Unidos. As manobras desta semana, porém, são feitas apenas pelo país asiático, sem parceiros.

Tensão

Após o ataque de novembro, a Coreia do Sul reforçou a segurança no Mar Amarelo e  colocou mísseis terra-ar na ilha de Yeonpyeong. Também já foram instaladas baterias K-9 e um sistema de lançamento múltiplo de mísseis. Na semana passada, o chefe dos serviços de Inteligência da Coreia do Sul afirmou ser grande a probabilidade de que a Coreia do Norte ataque novamente. Won Sei-hoon disse a um comitê parlamentar que os ataques recentes ocorreram em meio a "disputas internas" sobre a sucessão do regime norte-coreano e à piora da situação econômica do país.

O novo ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, afirmou que o país bombardeará a Coreia do Norte se um novo ataque for realizado contra seu território. "Se houver novas provocações, nós certamente vamos usar aviões para bombardear a Coreia do Norte", disse Kim Kwan-jin, que assumiu o cargo após a renúncia de Kim Tae-young, criticado pela resposta pouco contundente ao ataque à ilha.    

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