Pelo menos 247 pessoas morreram vítimas da violência na Costa do Marfim desde uma contestada eleição presidencial, disse o departamento de direitos humanos das Nações Unidas nesta sexta-feira (14).
O número de mortos aumentou dos 210 registrados na semana passada, disse o porta-voz para os direitos humanos da ONU Rupert Colville em coletiva de imprensa em Genebra.
Mais 49 pessoas estão desaparecidas, incluindo 20 que desapareceram nesta última semana, disse ele.
A ONU e a comunidade internacional reconhecem a vitória do oposicionista Alassane Ouattara na eleição presidencial de novembro, mas o presidente Laurent Gbagbo se recusa a abrir mão do poder.
Em Genebra, a alta-comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, disse que as Forças Armadas estão bloqueando o acesso a um lugar próximo à localidade de Daloa, no centro do país, onde há relatos sobre a existência de uma vala comum.
Os militares também já tinham sido acusados de impedir o acesso a duas valas comuns em Abidjan e arredores.
A ONU suspeita que muitos dos cadáveres nessas valas comuns sejam de pessoas mortas pelos militares e por milícias leais a Gbagbo, durante ataques noturnos a bairros habitados por seguidores de Ouattara. Há também centenas de desaparecidos.
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