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Crise política em Honduras entra no quinto dia com tentativa de acordo

Crise política em Honduras entra no quinto dia com tentativa de acordo

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:29

O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, e o líder deposto do país, Manuel Zelaya, estão dispostos a retomar o diálogo para tentar encerrar a crise política e diplomática que paralisa o país desde a segunda-feira, informaram na madrugada desta sexta-feira (25) os quatro candidatos presidenciais hondurenhos.

A negociação ocorreria sob a mediação do presidente da Costa Rica, o prêmio Nobel da Paz Óscar Arias, que, apadrinhado pelo Departamento de Estado dos EUA, já vinha atuando sem sucesso na mediação do conflito iniciado pelo golpe militar de 28 de junho.

O porta-voz da negociação é Elvin Santos, candidato do Partido Liberal. Ele falava em nome de seus colegas Porfirio Lobo (Partido Nacional), Felícito Avila (Democracia Cristã) e Bernard Martínez (Partido Integração e Unidade).

Eles tiveram reunião de mais de duas horas com Micheletti no palácio presidencial. Depois, foram à Embaixada do Brasil para negociar com Zelaya.

Derrubado pelos militares e expulso do país, Zelaya acirrou a crise política ao voltar de supresa a Tegucigalpa na segunda-feira, abrigando-se na Embaixada do Brasil.

A comunidade internacional pressiona pela sua restituição no poder, mas o governo interino ameaça prendê-lo por ''traição'' se ele deixar a Embaixada.

Ao mesmo tempo, cresce a pressão da comunidade internacional para uma solução negociada e pacífica da crise.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reunirá nesta sexta para discutir a crise.

Nesta semana na Assembleia Geral da ONU, o Brasil havia pedido que o conselho fizesse uma reunião de emergência para discutir a crise.

Um diplomata disse que o conselho não deverá tomar nenhuma ação formal para restituir Zelaya, mas que manteria um diálogo sobre a crise.

A ONU suspendeu temporariamente a cooperação com a comissão eleitoral de Honduras antes da eleição presidencial programada para novembro, alegando que as condições não eram propícias para uma votação com credibilidade.

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