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Depois da morte de Kadhafi, Líbia espera anúncio da 'libertação'

Depois da morte de Kadhafi, Líbia espera anúncio da 'libertação'

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:23

A Líbia aguardava nesta sexta-feira (21) a proclamação da "libertação total do país", que deve acontecer neste sábado.

A noite foi de celebrações pela morte do ex-ditador Muammar Kadhafi .

O ex-ditador da Líbia, que estava foragido desde a queda de Trípoli em agosto, foi capturado vivo na quinta-feira perto de sua cidade natal, Sirte (a 360 km ao leste da capital, Trípoli), e morto a tiros pouco depois em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Ele pode ter sido executado ou morto em combate.

A versão oficial, anunciada pelo primeiro-ministro Mahmud Jibril, é que Kadhafi morreu com um tiro na cabeça durante um tiroteio entre forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) e combatentes leais ao antigo regime. Não teria sido possível precisar de onde partiu o tiro na cabeça que o matou.

Jornais paquistaneses celebram nesta sexta-feira (21), em Islamabad, a morte de Muammar Kadhafi na Líbia (Foto: AP)

  O anúncio da morte provocou festa em todo o país. Milhares de pessoas saíram às ruas espontaneamente para celebrar a notícia, em alguns casos de maneira histérica.   Em Trípoli, Misrata, Benghazi, Sabratha e outras cidades, os tiros para o alto prosseguiram durante a madrugada.

Os tiros deixaram pelo menos 63 feridos e podem ter provocado mortes, segundo o canal de TV Al-Ahrar.

O Conselho Militar de Trípoli pediu em um comunicado a todos os cidadãos o fim dos tiros, independente das armas ou circunstâncias.   A comunidade internacional saudou a morte de Muammar Kadhafi, pediu a reconciliação no país e espera o fim da intervenção da Otan.

O CNT anunciou que a proclamação da libertação total da Líbia acontecerá nesta sexta-feira ou no sábado, encerrando assim um conflito de oito meses que matou pelo menos 25 mil pessoas.

Após uma revolta sem precedentes contra o regime autoritário, Muammar Kadhafi, de 69 anos, que governou a Líbia durante 42 anos, estava foragido desde agosto. Ele foi o primeiro dirigente árabe morto desde o início da "Primavera Árabe".          

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