O governo do Egito anunciou que não vai permitir nenhuma outra manifestação, um dia depois dos protestos antigovernamentais da vépera, que terminaram com a morte de quatro pessoas, anunciou nesta quarta-feira (26) o Ministério do Interior.
"Nenhum ato de provocação, reunião de protesto, passeata ou manifestação será permitido", afirma o ministério do Interior em um comunicado.
O "Movimento 6 de Abril", que luta pela democracia, organizador das manifestações de terça-feira, convocou um segundo dia de protestos no centro do Cairo. Em sua página no Facebook, o grupo pede aos egípcios que se reúnam na grande praça Tahrir do Cairo, onde milhares de pessoas protestaram na terça-feira para pedir a saída do presidente Hosni Mubarak.
"Todos devem seguir para a praça Tahrir para tomá-la de novo", escreveu o grupo.
Dois manifestantes e um policial morreram na terça nas manifestações contra o regime de Mubarak, de 82 anos e que está no poder há três décadas. Nesta quarta, um quarto manifestante que estava ferido, Gharib Abdelaziz Abdellatif, de 45 anos, morreu na cidade de Suez.
Os protestos de terça-feira foram os mais importantes no Egito desde que Mubarak chegou ao poder.
As manifestações foram inspiradas na revolta popular na Tunísia que derrubou o presidente Zine El Abidine Ben Ali, depois de 23 anos no poder.
O site de microblogs Twitter confirmou na noite de terça-feira que site sofreu bloqueio no Egito durante os protestos.
'Acreditamos que a troca aberta de informações e opiniões beneficia sociedades e ajuda os governos a terem um contato melhor com o povo', escreveu a empresa de microblogs, ao confirmar o bloqueio do serviço.
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