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Deslizamento foi menos mortal do que o previsto, diz governo mexicano

Deslizamento foi menos mortal do que o previsto, diz governo mexicano

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:12

O governo mexicano informou nesta terça-feira (28) que não há mortos confirmados no deslizamento de terra ocorrido em Santa María Tlahuitoltepec Mixe, no estado de Oaxaca. A última informação fornecida pelo governador Ulises Ruiz era de que havia quatro mortos e 11 desaparecidos , número já abaixo da cifra dada por ele mesmo de sete mortos e 100 desaparecidos.   O secretário de governo, Francisco Blake, confirmou a existência de 11 desaparecidos na noite de terça.

" Os números mudaram radicalmente, e não há sequer uma morte confirmada ", disse Blake em entrevista coletiva na cidade de Oaxaca. "De maneira preliminar, há 11 pessoas desaparecidas, sendo oito crianças e três adultos". 

Logo após o incidente, o governador Ruiz chegou a estimar que até 1.000 pessoas poderiam estar soterradas sob toneladas de lodo e que cerca de 300 casas haviam sido destruídas.

"Esperamos que se resgate essas pessoas desaparecidas com vida, mas ..., sem menosprezar aqueles que faleceram neste evento, (é) bastante menor às cifras que foram dadas hoje pela manhã", explicou Ruiz.

O presidente do México, Felipe Calderón, disse que o governo estava monitorando os problemas provocados pelas chuvas. "Estamos muito consternados por esta tragédia, muito tristes", disse ele a jornalistas em seu avião, destacando que foi ativado um plano para ajudar os atingidos. Em sua conta no microblog Twitter, ele acrescentou que "o comandante da região que chegou a pé com 30 soldados reporta sérios danos, mas não da magnitude estimada inicialmente."

Segundo autoridades, Santa María Tlahuitoltepec Mixe, que tem cerca de 9.000 habitantes, estava praticamente incomunicável pelos deslizamentos sobre as estradas e a queda de algumas pontes. Havia ainda problemas com o serviço elétrico.

Abrigo

O secretário municipal de Santa María Tlahuitoltepec Mixe, Cipriano Gómez Vázquez, disse que cerca de 6.000 pessoas estavam abrigadas numa escola de música da aldeia, habitada majoritariamente por camponeses indígenas que cultivam milho, batata, pêra, pêssego e feijão.

"É uma zona indígena... uma zona muito conhecida pela escola de música que há ali, as bandas, é uma zona indígena muito rica em cultura", disse o governador Ruiz.

Há temores de que as chuvas possam causar mais deslizamentos. A América Central e o sul do México têm sofrido intensas chuvas nos últimos dias, por causa das tempestades tropicais que passam pelo golfo do México.

Postado por: Guilherme Pilão

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