O Ministério do Interior do Egito disse ontem que o governo tem provas de que o Exército do Islã, um grupo palestino ligado à rede Al-Qaeda, está por trás do atentado a bomba contra uma igreja cristã copta na véspera do ano-novo, que causou a morte de 23 pessoas. O Exército do Islã elogiou o ataque, mas negou estar envolvido.
Autoridades egípcias suspeitavam que um homem-bomba da Al-Qaeda estava por trás da explosão que ocorreu no meio de uma multidão do lado de fora de uma igreja na cidade de Alexandria, o que causou protestos por parte de cristãos. Eles alegam que o Estado não fez o suficiente para protegê-los.
Antes da explosão, um grupo da Al-Qaeda com base no Iraque tinha feito apelo por ataques contra os cristãos coptas, no Egito, que representam apenas 10% da população.
"Se elementos do Exército Palestino do Islã, ligado à Al-Qaeda, pensaram que estavam escondidos atrás de elementos que foram recrutados, temos provas decisivas de seu abominável envolvimento no planejamento e realização desse ato terrorista tão vil", afirmou o ministro do Interior, Habib el-Adli, em um discurso. O homem-bomba morreu na explosão, que deixou 97 feridos.
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