O influente ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, anunciou nesta segunda-feira (17) sua saída do Partido Trabalhista, do qual era presidente, para fundar junto com outros quatro parlamentares uma nova formação política.
"Hoje fundamos um novo grupo parlamentar, um movimento e depois um partido que será de centro, sionista e democrático na linha de Ben Gurion", diss Barak no Knesset, referindo-se ao fundador e primeiro presidente do Estado de Israel, David Ben Gurion.
O novo partido se chamará Ha Hatzmahout ('A Independência', em hebraico). Ehud Barak denunciou "o giro da esquerda, cada vez mais para a esquerda", dentro do Partido Trabalhista, que antes deste anúncio contava com 13 deputados e quatro ministros.
"Apresentamos na comissão do Knesset um pedido para que sejamos reconhecidos como um grupo parlamentar independente que se chamará 'Hatzmahout'", indicou. Barak deixa os trabalhistas acompanhado do vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai, do ministro da Agricultura, Shalom Simhon, e dos deputados Einat Wilf e Orit Noked.
Ministro de Assuntos Sociais
O ministro de Assuntos Sociais, Yitzhak Herzog, anunciou há pouco que deixará o governo.
"Há alguns minutos informei ao primeiro-ministro minha renúncia do governo", disse Herzog.
"Trata-se de uma decisão pessoal, mas discuti com meus amigos ministros trabalhistas Binyamin Ben Eliezer (Indústria e Comércio) e Avishai Braverman (encarregado de Minorias) e estou convencido de que farão como eu, pois compreendem a realidade e querem, com outros camaradas, salvar o Partido Trabalhista".
Os outros ministros e parlamentares trabalhistas ainda não informaram se pretendem continuar no partido, que integra o governo de coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
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