A Rússia irá suspender todas as vendas de armas à Líbia, informou o Kremlin em comunicado nesta quinta-feira (10), congelando efetivamente bilhões de dólares em contratos de armas com o governo de Muammar Kadhafi, contestado por uma revolta oposicionista que já provocou milhares de mortes e deixou o país africano em uma situação de caos humanitário.
A decisão do Kremlin coloca Moscou em linha com o embargo de armas e outras medidas punitivas impostas contra a Líbia em resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas de 26 de fevereiro. Rebeldes enfrentam forças leais ao ditador Kadhafi para derrubá-lo do poder, que ocupa desde um golpe de estado em 1969.
Mas a Rússia, que possui poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, alertou que se opõe à qualquer intervenção militar na Líbia, mesmo se Estados Unidos e Otan considerarem opções de apoio aos rebeldes, incluindo uma zona de exclusão aérea.
A Rússia, segunda maior exportadora de armas atrás dos EUA, era uma das maiores fornecedoras de armamento à Líbia.
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