O Departamento de Defesa dos Estados Unidos aprovou a venda de equipamentos militares a Taiwan, incluindo sistemas de mísseis Patriot, apesar da forte oposição da China, informou nesta quinta-feira (7) a representação americana na ilha.
Os sistemas de mísseis Patriot podem ser usados para o abate de aviões ou para a defesa contra mísseis inimigos. O pacote bélico americano, entretanto, não inclui as aeronaves de caça F-16, que Taiwan espera conseguir dos Estados Unidos, disse em entrevista coletiva um porta-voz do Instituto Americano em Taiwan, que representa os interesses do governo de Washington no país.
Em outubro do ano passado, o Pentágono havia informado ao congresso americano sobre o plano de vender armas no valor de R$ 11,2 bilhões (US$ 6,5 bilhões) a Taiwan.
Nesta semana, a China expressou sua "firme oposição" à venda de armas à ilha.
Taiwan está separada da China comunista há 60 anos, mas ainda é considerada por Pequim como uma de suas províncias.
Nos últimos meses, o presidente de Taiwan, Ma Ying-Jeou, deu sinais de que o governo ilha pode se reaproximar das lideranças chinesas.
Em discurso no dia 20 de dezembro, Ma Ying-Jeou afirmou:
''O governo continuará impulsionando a assinatura de um acordo de cooperação econômica com a China porque é benéfico e abre as portas para acordos de livre comércio com outros países''.
No mesmo dia, mais de 100 mil taiwaneses protestaram contra as tentativas de aproximação com o governo chinês.
O anúncio de venda de armas também ocorre após o conflito comercial surgido entre Taiwan e Estados Unidos devido à recusa do parlamento taiwanês em aceitar um acordo liberalizando a importação de carne bovina americana.
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