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EUA e Rússia chegam a acordo sobre novo tratado de desarmamento

EUA e Rússia chegam a acordo sobre novo tratado de desarmamento

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

Rússia e Estados Unidos chegaram a um acordo sobre todos os pontos do novo pacto de desarmamento nuclear, que substituirá o tratado Start, o qual expirou em dezembro de 2009, anunciou O Kremlin hoje (24). "Atualmente, todos os documentos do novo tratado de armas estratégicas ofensivas foram acordados", afirmou uma fonte da Presidência russa.

Agora, esses acordos devem ser transcritos, o que pode demorar alguns dias.

A fonte acrescentou que "Praga desponta como o lugar mais provável da assinatura do novo tratado", como já confirmou a Casa Branca.

O Governo tcheco já havia anunciado que Praga receberia a assinatura do documento depois que a opção da capital ucraniana, Kiev, foi rejeitada por Washington.

Na semana passada, o ministro de Assuntos Exteriores russo, Serguei Lavrov, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, expressaram em Moscou sua confiança na pronta assinatura do novo tratado.

Rússia e EUA iniciaram no último dia 9 em Genebra a rodada final de negociações sobre o desarmamento aberta há quase um ano em Londres pelo presidente russo, Dmitri Medvedev, e seu colega americano, Barack Obama.

Segundo o jornal "Kommersant", que cita fontes do Kremlin e da Chancelaria russa, a assinatura do tratado de desarmamento vai acontecer antes da conferência sobre armas nucleares que será realizada no próximo dia 12 em Washington.

Especialistas apontam que pode haver problema na ratificação por parte dos Legislativos de ambos os países.

A Duma (Parlamento russo) não dará seu sinal verde se o documento não incluir armamento ofensivo e defensivo. O Senado americano também não o ratificará se o texto limitar a capacidade dos EUA de usar escudos antimísseis para defender seus aliados, afirmou recentemente o senador republicano John McCain.

Os presidentes russo e americano acordaram que o novo tratado de desarmamento deve reduzir o número de ogivas nucleares de cada país para um número de entre 1.500 e 1.675 em seus primeiros sete anos de vigência.

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