O democrata Patrick Kennedy, último representante da lendária família a permanecer no Congresso americano após a morte de seu pai, o senador Ted Kennedy, afirmou que não se candidatará a reeleição, segundo publica nesta sexta o jornal El País .
Em um vídeo dirigido a seus eleitores, Kennedy diz que, após duas décadas na política, vai apostar em um novo rumo para sua vida. "Não serei candidato à reeleição este ano", diz o democrata, que ainda agradece pelos anos de vida pública e pela "compaixão" dos eleitores com seus erros.
"De agora em diante, continuarei muitas das lutas que empreendemos juntos, especialmente em defesa de quem sofre de depressão, vício em drogas, autismo e estresse pós-traumático" , disse Kennedy, 42 anos, que possui um histórico de envolvimento com drogas.
Com a decisão do democrata, a partir de novembro, o Congresso não terá nenhum representante da família Kennedy, o que não acontecia há mais de meio século, desde que o ex-presidente John F. Kennedy foi eleito para a Câmara de Representantes, em 1946.
Para o Partido Democrata, do presidente Barack Obama, a saída de Patrick Kennedy representa um novo risco em suas aspirações eleitorais. Após a morte de Ted Kennedy, em agosto, um republicano ficou com a vaga do senador, fazendo com que os democratas perdessem a maioria absoluta na Câmara Alta.
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