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Ex-contadora retira parte das acusações contra Sarkozy

Ex-contadora retira parte das acusações contra Sarkozy

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:20

Claire Thiboult, a antiga contadora da herdeira da L'Oréal, Liliane Bettencourt, retirou parte das declarações explosivas que fez na terça-feira sobre o suposto financiamento ilegal da campanha do presidente francês, Nicolas Sarkozy.

O jornal "Le Monde" assegura que após as controvertidas revelações que a contadora fez ao site "Mediapart" na terça-feira, os investigadores voltaram a interrogá-la no dia seguinte.

Aparentemente, nesse segundo interrogatório ela negou que Bettencourt, de 87 anos, entregasse envelopes com dinheiro ao agora chefe do Estado quando ele era prefeito de Neuilly, cidade vizinha a Paris, nos anos 90.

Também colocou dúvidas em torno de datas e disse que o "Mediapart" distorceu suas palavras. Ela manteve a informação de que a gerente da fortuna da idosa, Patrice de Maistre, lhe pediu 50 mil euros para doá-los ao agora ministro do Trabalho e tesoureiro do partido de Sarkozy na época, Eric Woerth.

O   caso está nas mãos da Promotoria de Nanterre , nos arredores de Paris, que abriu uma investigação preliminar sobre as supostas contribuições ilegais que o partido governante União pelo Movimento Popular (UMP) teria recebido da herdeira através de Woerth.

Sarkozy nega acusação

O presidente francês Nicolas Sarkozy classificou na terça-feira de "calúnias com o objetivo de difamar " as acusações de que sua campanha presidencial de 2007 recebeu financiamento ilegal da herdeira do grupo L'Oréal por meio de Woerth.

O presidente francês lamentou que atualmente "haja mais interesse pela pessoa que cria um escândalo do que pela pessoa que cura, que trabalha ou que constrói".

Pessoas ligadas ao presidente Sarkozy e a Woerth desmentiram as acusações. O ministro do Trabalho também negou terminantemente ter recebido dinheiro ilegal de Bettencourt e rejeitou renunciar. "Nunca recebi no plano político o mínimo euro que não fosse legal", afirmou Woerth nesta terça-feira.

*Com EFE e AFP

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