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Mortos no terremoto somam ao menos 22 e autoridades acreditam que número deve aumentar nos próximos dias
O Exército nacional das Filipinas escalou 1 mil soldados do governo para ajudar nos trabalhos de resgate das vítimas do terremoto que atingiu o país na segunda-feira, segundo informou a agência de notícias local.
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Casa atingida por terremoto em Guihulngan, na província de Negros, Filipinas
Foto: AP
O tremor ocorreu a 70 km ao norte da cidade de Dumaguete, na ilha Negros. De magnitude 6,7 na escala Richter, o terremoto atingiu o local às 11h49 no horário local (1h49 em Brasília), a uma profundidade de 20 km.
Benito Ramos, chefe da Defesa Civil, disse à AP por telefone que o número de mortos pelo terremoto subiu para 22 nesta terça-feira. A maior parte dos óbitos recentes eram de feridos que se tratavam nos hospitais.
Mas Adrian Sedillo, um conselheiro do departamento de desastres na província de Negros, disse que o número de mortos deve aumentar. Há registros de ao menos mais 14 mortos, mas esse número só será acrescentado à contagem oficial depois que as autoridades verificarem que os corpos foram recuperados, segundo ele informou.
De acordo com a BBC, um boletim da Defesa Civil afirma que mais de 70 pessoas estão desaparecidas e outras 52, feridas. Entre os mortos, estariam duas crianças.
O estrago pode ser pior do que as autoridades imaginam, porque o terremoto cortou a comunicação com alguns vilarejos, disse o prefeito de Guihulngan, Ernesto Reyes.
"Não temos água nem eletricidade porque os postes elétricos caíram", disse por telefone. "Muitas de nossas rodovias estão danificadas, incluindo pontes, e lojas foram fechadas. Estamos isolados."
O presidente Benigno Aquino III vai para a cidade de Dumaguete na quarta-feira para inspecionar as regiões mais afetadas pelo terremoto e para se encontrar com as vítimas do tremor, disse seu porta-voz, Edwin Lacierda.
Aquino ordenou que helicópteros da Força Aérea e embarcações da Marinha e da Guarda Costeira ajudassem nas buscas.
Trabalhadores estavam limpando e consertando as estradas e pontes que conduzem a partir da costa às montanhas alimentos e remédios para as áreas mais atingidas.
Com AP e BBC
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