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FAB pode enviar avião para buscar feridos no Suriname

FAB pode enviar avião para buscar feridos no Suriname

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil estuda a hipótese de enviar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para buscar os feridos durante o ataque a brasileiros na região de Albina (a 150 quilômetros de Paramaribo), no Suriname, no último dia 24.

Em meio a novas ameaças de violência contra brasileiros, desta vez na área de Tabaki, o Itamaraty conseguiu que o governo surinamês reforce o policiamento na região. Um grupo de 20 policiais foi enviado para o local.

Paralelamente, o Itamaraty ordenou um mapeamento de todos os brasileiros que vivem no Suriname. Por falta de dados oficiais e documentos legais, a estimativa é ampla: os números variam de 12 mil a 22 mil, a maioria em áreas de garimpo. Também é possível que haja brasileiros envolvidos com prostituição e tráfico de drogas.

Outra dificuldade, de acordo com os diplomatas, é que, na tentativa de fugir das ameaças de violência, muitos escapam para a mata fechada. As áreas de selva no Suriname são extensas e de difícil acesso.

Na noite do último dia 24, cerca de 200 estrangeiros, entre brasileiros e chineses, foram atacados por quilombolas surinameses em Albina. Na região vivem principalmente garimpeiros e suas famílias, que não dispõem de documentos legais.

A motivação do ataque teria sido um suposto crime envolvendo um brasileiro e um ''marrom'' - como são chamados os quilombolas (descendente de escravos).

De acordo com informações do Itamaraty, cinco brasileiros permanecem internados em hospitais do Suriname. Um deles, em estado mais grave, pode ter o braço amputado em decorrência de ferimentos causados por cortes de facão. Depois do ataque, na véspera do Natal, 25 brasileiros foram hospitalizados.

A Embaixada do Brasil em Paramaribo informou que todos os brasileiros que estavam em Albina foram retirados do local. A orientação é para que evitem áreas de risco no Suriname. A medida vale, inclusive, para jornalistas que fazem reportagens no país.

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