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Filas e escassez se tornam rotina entre egípcios

Filas e escassez se tornam rotina entre egípcios

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:57

As dificuldades na vida diária de milhões de egípcios estão atingindo níveis alarmantes, nove dias após o início dos distúrbios. A maioria dos bancos continua sem operar, enquanto lojas, escolas e até clínicas estão fechadas. Para piorar, os preços de alguns produtos e serviços básicos explodiram.

Diante de todos os caixas eletrônicos do centro do Cairo, há sempre uma longa fila. Cada um só pode sacar mil libras egípcias (US$ 250). Muitas empresas não conseguiram pagar os salários de janeiro, enquanto funcionários que receberam não conseguem sacar o que foi depositado.

"Há dias que não conseguimos ter dinheiro para pagar as contas", diz Nour, engenheiro de 37 anos e com três filhos. O Hotel Hilton, nas proximidades da Praça Tahrir, decidiu dobrar sua tarifa nos últimos dias, mesmo para os hóspedes que já estavam no local. A gasolina também já subiu, assim como alguns alimentos. O pão, por exemplo, já está 30% mais caro, em algumas regiões, do que há uma semana.

Ontem, uma fila se formou no portão do supermercado Carrefour formada por trabalhadores da empresa que há dias não recebem seus salários. Parte da loja foi saqueada e os empregadores não conseguiram pagar os trabalhadores. "Há dias não recebemos", afirmou Ayman, um dos que esperava para receber. "Isto tudo tem de acabar logo. Nossas vidas estão um caos", disse.    

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