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Filha deficiente pode ter morrido de inanição após morte da mãe

Filha deficiente pode ter morrido de inanição após morte da mãe

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:17

A polícia de Wheathampstead, em Hertfordshire, na Inglaterra, está investigando o que pode ter sido um caso de morte por inanição de uma deficiente física após o falecimento abrupto da mãe, responsável por cuidar da filha.

Sam Wolf, 29, deficiente física e mental, foi encontrada morta junto com sua mãe, Stephania, 67, na casa em que as duas moravam, no sábado.

A polícia disse não ter encontrado sinais de violência. Segundo a imprensa britânica, as mortes ficaram tanto tempo sem serem descobertas que ambos os corpos mostravam sinais de decomposição.

A principal linha de investigação é a de que Sam tenha morrido de fome depois que a mãe, por circunstâncias ainda desconhecidas, falecera inesperadamente de causas naturais.

O corpo da mãe foi encontrado em sua cama e, o da filha, próximo. A polícia acredita que Sam ficou impossibilitada de comer, beber água ou pedir ajuda. Resultados das autópsias ainda devem levar semanas.

Segundo os relatos dos vizinhos, mãe e filha levavam uma vida reclusa na casa de piso único em um bairro tranqüilo da cidade de Wheathampstead, localizada 55 km ao norte de Londres.

"Nós não sabíamos muita coisa sobre elas. Se as víssemos no jardim, as cumprimentávamos, mas nunca conversamos de fato. Elas pareciam ter muito orgulho de serem capazes de se virar juntas", disse à BBC a vizinha Keerrie Goodwin.

"A maior tragédia é que não tínhamos a menor ideia de que elas estavam em dificuldades. Muitas vezes não as víamos por até duas semanas, então não achamos nada de mais que não as encontramos durante um período."

Autoridades locais revelaram que Sam e Stephania haviam tido diversos contatos com empregados dos serviços de assistência social, mas recusaram qualquer ajuda contínua.

O último contato da mãe e da filha foi com os serviços sociais foi em 2006. À época, a mãe recusara a oferta de visitas frequentes por parte de um assistente social. Ficou resolvido que elas manteriam contato com o sistema através do seu médico de família.

Ambas já haviam recebido ajuda dos serviços sociais em 1998, quando foram instalados rampas e corrimãos na casa. Entretanto, as investigações não deixaram claro se havia ou não um alarme de emergência na casa que pudesse ser acionado por Sam.

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