Cinco foguetes lançados a partir da península do Sinai, no Egito, atingiram nesta segunda-feira as cidades balneárias de Aqaba, na Jordânia, e de Eilat, no sul de Israel.
A cidade turística de Aqaba foi o principal alvo do ataque, atribuído por analistas militares a ativistas fundamentalistas islâmicos.
Dois foguetes atingiram o centro de Aqaba e explodiram perto de um dos principais hotéis da cidade, o Intercontinental, deixando um morto e três feridos.
Outro foguete explodiu em uma área aberta na cidade de Eilat e outros dois caíram no Mar Vermelho.
As autoridades egípcias negaram que os foguetes tenham sido lançados de seu território e afirmaram que as forças de segurança do Egito exercem um controle rígido sobre as fronteiras na região.
De acordo com a agencia oficial de noticias egípcia, as autoridades disseram que "não há ativistas de Al Qaeda no Egito".
'Questão de física'
Segundo o general da reserva israelense Amos Gilad, diretor do departamento político do Ministério da Defesa, "não há dúvidas de que os foguetes foram lançados a partir do Egito, é uma questão simples de física".
Gilad também disse à radio estatal de Israel que os foguetes foram lançados por "elementos que são contra a paz e a estabilidade no Oriente Médio".
O ministro das Comunicações da Jordânia, Nabil El Sharif, confirmou que foguetes do tipo Grad (de produção iraniana) atingiram a cidade de Aqaba e disse que o lançamento não foi feito a partir do território jordaniano.
O Exército israelense entrou em contato com as tropas egípcias no Sinai e lhes pediu que localizem os lançadores dos foguetes.
O presidente de Israel, Shimon Peres, condenou o ataque e afirmou que no Oriente Médio há uma "luta contínua entre o campo moderado e o campo extremista, que quer destruir qualquer chance de paz".
Explosão
Ainda nesta segunda-feira, uma forte explosão destruiu a casa de um dos comandantes militares do Hamas na Faixa de Gaza, deixando 24 feridos.
Durante a madrugada, houve uma explosão na residência de Ala El Danaf, considerado um dos principais comandantes do Hamas.
A razão da explosão ainda não está clara.
O Hamas atribui a responsabilidade a Israel, mas as autoridades israelenses negam qualquer envolvimento na explosão e dizem que pode ter sido consequência de um "acidente de trabalho".
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