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França prevê ataques contra a Líbia 'em breve'; Grã-Bretanha enviará jatos

França prevê ataques contra a Líbia 'em breve'; Grã-Bretanha enviará jatos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:51

Os ataques contra a Líbia autorizados pela ONU acontecerão rapidamente e os militares franceses participarão nas ações, anunciou o porta-voz do governo da França, François Baroin. "Os ataques acontecerão rapidamente", declarou Baroin, que no entanto se negou a revelar quando, como e os alvos das ações.     "A intervenção não é uma ocupação do território líbio, e sim um dispositivo de índole militar para proteger o povo líbio e permitir que coroe seu impulso de liberdade e, portanto, a queda do regime de Kadhafi", acrescentou. "Os franceses, que estiveram na vanguarda deste pedido (de intervenção) serão naturalmente coerentes com a intervenção militar e, portanto, participarão na operação".

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que Grã-Bretanha vai enviar aeronaves "nas próximas horas" para ajudar a impor a zona de exclusão aérea sobre a Líbia. Cameron também afirmou que o movimento é para salvar vidas e proteger as pessoas.     O Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta-feira uma resolução que permite "todas as medidas necessárias" para proteger áreas civis e exige um cessar-fogo de Muamar Kadhafi, que anunciou uma ofensiva militar contra Benghazi, a principal cidade dos rebeldes. O anúncio foi recebido com comemoração por milhares de manifestantes antigoverno na cidade. Os governos do Qatar e da Noruega anunciaram na manhã desta sexta-feira que participarão nas operações internacionais, que incluem a implementação de uma zona de exclusão aérea.

A Agência Europeia de Controle Aéreo (Eurocontrol) anunciou nesta sexta a proibição de todos os voos para a Líbia e afirmou ainda que Trípoli negou ter fechado seu espaço aéreo.

Sem medo

O filho de Muammar Kadhafi, Saif al Islam, considerado sucessor do ditador na Líbia, disse nesta sexta-feira (18) que “não tem medo” de uma intervenção militar internacional após a resolução aprovada na noite de quinta-feira.

“Estamos em nosso país e com nossa gente. E não temos medo”, afirmou Saif al Islam Kadhafi, herdeiro político de seu pai, em declarações à emissora americana “ABC”, após a aprovação do texto da ONU.      

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