O governo de Cuba vai libertar 52 presos políticos, disse nesta quarta-feira (7) a Igreja Católica do país em um comunicado.
Cinco dos presos devem ser soltos nas próximas horas, e os outros 47 em um período entre três ou quatro meses.
O governo cubano ainda não confirmou a informação.
Os 52 dissidentes que serão soltos são os que ainda restavam do Grupo dos 75, presos em 2003, na chamada "Primavera Negra".
A libertação foi comunicada em um encontro do presidente de Cuba, Raúl Castro, com o cardeal Jaime Ortega e o chanceler da Espanha, Miguel Angel Moratinos, segundo documento divulgado pelo Arcebispado de Havana.
O documento afirma que os cinco primeiros libertados vão poder partir rumo à Espanha em companhia de seus parentes. Os demais também poderão deixar a ilha.
A Igreja Católica cubana vinha fazendo desde 19 de maio a mediação para tentar a soltura dos dissidentes, por conta da crescente pressão sobre o regime causada pelo preso Guillermo Fariñas, que corre risco de morte por causa de sua greve de fome.
Entidades pró-direitos humanos avaliaram nesta semana que o regime comunista da ilha ainda tem 167 dissidentes atrás das grades, incluindo dez em liberdade condicional.
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