O governo mexicano anunciou nesta quarta-feira, 29 de abril, a suspensão dos serviços da administração pública entre os dias um e cinco de maio, após os laboratórios terem confirmado que oito pessoas morreram pelo vírus da gripe suína.
Em entrevista coletiva, o secretário de Saúde, José Ángel Córdova, assegurou que seguirão funcionando serviços básicos como transportes, abastecimento de alimentos, hospitais, serviços financeiros, postos de gasolina ou meios de comunicação, entre outros.
"Continuarão abertos os mercados, supermercados, serviços de transportes, médicos, hospitais e farmácias, serviços financeiros, telecomunicações e meios de informação, postos de gasolina, coleta de lixos, serviços hoteleiros e restaurantes, desde que não correspondam a espaços fechados com aglomerações", acrescentou.
O ministro da Fazenda, Agustín Carstens, explicou na mesma entrevista coletiva que o Estado vai "assegurar o fornecimento de gasolina" e o trabalho da polícia, do Exército, da Marinha, da estatal petrolífera Pémex, das alfândegas, da tesouraria da federação e dos mercados financeiros.
Carstens esclareceu que os responsáveis de cada ministério decidirão "as atividades que não são essenciais e que deixarão de fazer".
O ministro da Fazenda reiterou que serão mantidas as atividades "estritamente" necessárias para o bom funcionamento do país.
Queda do PIB
O governo mexicano estimou nesta quarta-feira que a gripe suína terá um impacto negativo de 0,3% a 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Segundo o secretário da Fazenda, Agustín Carstens, "definitivamente vai haver um impacto, mas não sabemos exatamente qual será". "A magnitude do evento vai depender da duração e da propagação da epidemia, mas deve ser de entre 0,3% e 0,5% do PIB se o episódio durar até três meses".
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