Uma greve paralisou os transportes públicos e aéreos em Atenas, capital da Grécia , nesta quinta-feira (22). Os sindicatos do transporte público convocaram a greve em protesto pela fusão de diversas empresas do setor e pela demissão ou aposentadoria antecipada de muitos trabalhadores, medidas que fazem parte do plano de economia requerido para que o país siga recebendo ajuda externa e evite a quebra.
Trens não entraram em operação por causa da greve de 24 horas no
transporte urbano. (Foto: Yiorgos Karahalis / Reuters)
Todos os taxistas do país participam da greve, por serem contrários à liberalização da profissão, com o que as licenças serão abertas à livre demanda.
A greve de 24 horas, iniciada às 5h locais (23h de Brasília), afeta os turistas, já que estão paralisados o serviço de trens e o metrô que leva ao aeroporto internacional de Atenas.
Além disso, dezenas de voos foram cancelados ou remarcados por uma greve de três horas, entre 12h30 e 15h30, dos controladores aéreos na capital grega, em protesto por cortes salariais.
Ônibus também permaneceram estacionados em suas garagens. (Foto: Yiorgos Karahalis / Reuters)
A partir das 13h será a vez de se unirem aos protestos os docentes e estudantes que rejeitam as mudanças previstas no sistema educacional.
Nesta quarta-feira (21), os principais sindicatos gregos convocaram duas greves gerais de 24 horas, para 5 e 19 de outubro, pelos novos cortes que o governo vai impor para cumprir as exigências da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O governo anunciou na noite desta quarta um novo pacote de medidas que, entre outros pontos, prevê passar à reserva neste ano cerca de 30 mil funcionários públicos e cortar 20% das aposentadorias acima de 1.200 euros.
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