O grupo insurgente sunita Jundollah reivindicou a responsabilidade pelos ataques que mataram ao menos 20 pessoas em frente a uma mesquita no sudeste do Irã nesta quinta-feira, informou a rede de TV Al Arabiya, com base em Dubai (Emirados Árabes).
Segundo a emissora, o grupo disse que a ação foi uma resposta à execução do líder do grupo, Abdulhamid Rigi, que foi condenado à forca pelo governo iraniano em junho.
Em um e-mail enviado à rede de TV, o grupo informa que as explosões visavam atingir membros da Guarda Revolucionária na cidade de Zahedan.
O Jundallah diz defender os direitos da minoria sunita na região, contra a maioria xiita no Irã.
Rigi foi executado após ser condenado por ataques contra civis, assaltos e uma campanha de desinformação contra o Irã.
Seu irmão mais novo, Abdulhamid, foi executado em maio após ser capturado em 2008 no Paquistão e extraditado para o Irã.
O grupo ganhou atenção há seis anos, depois que lançou uma campanha de sequestros e explosões que mataram dezenas.
O Irã acusa os EUA e o Reino Unido de apoiarem o Jundallah, em um esforço para enfraquecer o governo iraniano. Os dois países negam as acusações.
Teerã também diz que o grupo tem elo com a rede Al Qaeda, mas especialistas dizem duvidar desse vínculo.
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