O governo da Guiné aceitou a formação de uma comissão internacional para investigar a repressão a uma manifestação da oposição realizada em 28 de setembro em Conacri, que resultou em 157 pessoas, informou nesta segunda-feira (19) o secretário-geral adjunto da ONU para Assuntos Políticos, Haile Menkerios.
Depois de se reunir com o primeiro-ministro do governo de fato, Kabiné Komara, Menkerios teve a garantia de cooperação das autoridades durante a investigação, informaram emissoras regionais captadas em Dacar.
Menkerios iniciou reuniões no domingo com dirigentes opositores e do governo designado pela junta militar golpista que controla o país desde dezembro.
Depois do encontro com Komara, Menkerios conversou com outros dirigentes políticos e sociais antes do início da investigação.
Além dos 157 mortos, membros das forças de segurança e militares estupraram mulheres e cerca de mil de pessoas ficaram feridas durante o conflito.
Entre os feridos estavam os ex-primeiros-ministros e líderes da oposição Cellou Dalein Diallo e Sidya Touré, que ficaram detidos e tiveram as casas saqueadas por militares.
Segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por meio de sua porta-voz, Michèle Montas, anunciou na última sexta-feira (16) a criação de uma comissão internacional para investigar a sangrenta repressão na Guiné e manifestou preocupação pela tensa situação no país.
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