Pelo menos 16 manifestantes foram mortos pelas forças de segurança do Iêmen durante 24 horas, de quarta (11) para esta quinta-feira (12), em protestos hostis ao presidente Ali Abdullah Saleh, segundo fontes médicas. A oposição ao governo pediu nesta quinta que a comunidade internacional interrompa a "matança" no país.
Os confrontos mais violentos aconteceram em Sanaa, onde as forças de segurança e partidários do regime abriram fogo contra os manifestantes. Doze pessoas morreram e 230 ficaram feridas, segundo as mesmas fontes.
Os manifestantes saíram da Praça da Mudança, onde acampam desde 21 de fevereiro, em direção à sede da presidência do governo. As forças de segurança abriram fogo quando os manifestantes estavam a 200 metros do edifício, perto da rádio nacional.
Em outras cidades, os manifestantes caminharam até os prédios oficiais e quatro foram mortos a tiros pelas forças de segurança. Duas pessoas morreram em Taez, foco da revolta ao sul de Sanaa, uma em Hodeida, a oeste, e outra em Dhamar, que fica 100 km ao sul de Sanaa.
Em meio à fumaça, manifestante faz sinal da vitória durante protesto contra o presidente Ali Abdullah Saleh em Taez (Foto: Reuters)
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