Expulsão ocorreu após ONU aprovar resolução contra Coreia.
Americanos que trabalhavam em usina do país também devem sair.
Inspetores nucleares da ONU deixaram Pyongyang na quinta-feira, 16 de abril, após terem sido expulsos pela Coreia do Norte, o que aumentou as tensões na região ao anular o processo de desarmamento.
Um porta-voz da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou notícias de que seus quatro monitores haviam deixado o recluso país comunista.
A agência ligada à ONU informou que os funcionários não falariam com jornalistas e disse que não revelaria seu paradeiro.
Um porta-voz da AIEA disse que os inspetores removeram na quarta-feira todos os selos da agência dos equipamentos no complexo nuclear de Yongbyon e desligaram as câmeras de vigilância.
A expulsão ocorreu após o Conselho de Segurança aprovar uma resolução condenando o lançamento de um foguete pela Coreia do Norte. As potências mundiais acreditam que o foguete era na verdade um teste com um míssil de longo alcance, o que o governo norte-coreano sempre negou, dizendo que colocou um satélite em órbita.
A Coreia do Norte disse à AIEA na quinta-feira que havia decidido religar todas as instalações no complexo de Yongbyon, construído na era soviética, incluindo a unidade de reprocessamento que produz plutônio para armas nucleares.
Os Estados Unidos disseram que a Coreia do Norte pediu que deixem o país os especialistas norte-americanos que fiscalizam o desligamento de Yongbyon sob um acordo de desarmamento.
Analistas disseram que os norte-coreanos podem ter a fábrica de plutônio operando novamente em pouco mais de três meses.
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