O governo israelense anunciou no último sábado, dia 17 de janeiro, um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza. A medida passou a valer a partir das 2h da manhã na data em Israel - 22h, no horário de Brasília.
O gabinete de Israel aprovou uma proposta egípcia que obriga o Exército israelense a suspender seus ataques por dez dias, mas lhe dá o direito de permanecer em Gaza e manter as passagens fronteiriças fechadas.
Ao anunciar oficialmente a decisão, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, ressaltou que o país deu uma demonstração de força no conflito e não descartou, de todo, revidar ataques.
O Hamas não acreditava que Israel iria conduzir uma operação tão forte e bem organizada próximo às eleições. Se continuarem a nos atacar, mais uma vez serão surpreendidos pela determinação de Israel. Eu não sugiro que outras organizações terroristas nos testem, afirmou Olmert.
Para o grupo palestino Hamas, que não participou do acordo, o cessar-fogo precisaria incluir a retirada das tropas israelenses de Gaza e uma suspensão imediata do bloqueio imposto por Israel ao território.
A trégua se dará após três semanas de ataques. Informações de serviços de saúde palestinos contabilizam a morte de pelo menos 1.107 pessoas. Outras 5,1 mil ficaram feridas desde o início da ofensiva, em 27 de dezembro. Do lado israelense, o Exército do país confirma a morte de 13 pessoas, três delas civis.
Somente na madrugada de sábado, o exército israelense lançou 50 ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Um deles atingiu uma escola das Nações Unidas em Beit Lahiya, no norte da região, que servia de abrigo para mais de mil pessoas.
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