A organizações de defesa de direitos humanos Human Rights Watch diz que mais de 230 pessoas foram mortas desde o início dos protestos, na quarta-feira.
As imagens da cidade de Benghazi mostram agentes do governo líbio à paisana. Mas, estranhamente, eles usam capacetes amarelos para se identificar. As ruas estão tomadas pelo caos.
Testemunhas relataram por telefone à BBC que disparos de armas são ouvidos regularmente na cidade. Ainda em Benghazi outras imagens mostram pessoas armadas em protestos da oposição.
A verificação das informações sobre os protestos na Líbia têm sido difícil pois há restrições à presença de jornalistas estrangeiros, a internet foi interrompida e há poucas informações.
Pronunciamento
Um dos filhos do líder líbio Muammar Khadafi, Sayf al-Islam al-Khadafi, fez um pronunciamento transmitido pela televisão estatal.
No discurso, Sayf admitiu que houve mortes mas negou que os confrontos tivessem deixado um número alto de mortos e feridos.
O filho de Khadafi alertou para o risco de o país mergulhar em uma guerra civil.
Este foi o primeiro pronunciamento de uma autoridade líbia desde o início dos protestos.
Sayf também acusou 'elementos de oposição' no exterior de tentar iniciar uma revolução pelo Facebook no estilo do Egito e disse que as forças de segurança evitaram o plano.
O próprio líder, Mummar Khadafi, também apareceu na televisão, cercado por partidários. No entanto, ele ainda não se pronunciou a respeito dos protestos.
Os protestos contra o governo, antes concentrados no leste do país, chegaram à capital, Trípoli no domingo.
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