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Líderes de Índia e Paquistão se encontram por retomada de diálogo

Líderes de Índia e Paquistão se encontram por retomada de diálogo

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:25

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e seu homólogo paquistanês, Yousuf Raza Gilani, se encontraram pela primeira vez em mais de nove meses nesta quinta-feira, 29, o que seria um sinal de que as relações entre os países vizinhos do sul asiático estariam melhorando após os ataques terroristas a Mumbai em 2008. A reunião ocorreu como parte de um encontro de vários países da região.

As conversas duraram 1h15 e ocorreram na cidade de Thimphu, capital do Butão, pequeno reino da região do Himalaia. A secretária de Exteriores da Índia, Nirupama Rao, descreveu o encontro como "muito bom". "A Índia expressou sua vontade em discutir os assuntos em comum com o Paquistão e em resolver tudo por meio do diálogo, mas pontuou que o terrorismo atrasa a negociação de várias questões", disse.

Gilani, por sua vez, disse que o Paquistão "leva a sério o caso dos realizadores dos ataques de Mumbai e que deseja concluir o caso o quanto antes", segundo Nirupama. "Os chanceleres de ambos os países foram encarregados de encontrar novas maneiras de restaurar a confiança nas relações entre as partes", concluiu a secretária.

Desde a independência conseguida em 1947, Índia e Paquistão empreenderam três guerras, duas das quais por motivos de soberania da região da Caxemira, que ambos reclamam como seu território. As negociações de paz entre os países estão estagnadas desde os ataques a Mumbai, centro financeiro na Índia, em 2008, quando 166 pessoas morreram. A Índia crê que os ataques foram realizados por terroristas paquistaneses e culpa as autoridades vizinhas por não agir consistentemente contra os insurgentes.

Os países têm sido pressionados para retomar as negociações, apesar da resistência indiana. Nova Délhi pede medidas mais duras contra os insurgentes e que os paquistaneses acabe com as bases terroristas em seu território. O Paquistão julga sete suspeitos pelos atentados, mas a Al-Qaeda, rede terrorista responsável pelo ataque, ainda opera livremente no país.

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