Cerca de 200 manifestantes se reuniram nesta sexta-feira (20) nas ruas de Kuala Lumpur, capital da Malásia , para protestar contra a instalação da mineradora de origem australiana Lynas, que vai explorar metais e terras raras no estado de Pahang, na costa do país ,e poderá aplicar materiais radioativos para obter a matéria-prima.
Com guarda-chuvas contendo desenhos com o símbolo nuclear, além de placas com dizeres salvem a Malásia, parem com a Lynas, os malasianos saíram às ruas da região central, próximo às torres gêmeas Petronas, cartão postal do país.
Eles queriam entregar a representantes do governo da Austrália um memorando contendo preocupações ambientais referentes ao funcionamento da companhia e um pedido para que a construção da indústria pare imediatamente.
Manifestante segura guarda-chuva com símbolo da radiação em Kuala Lumpur, durante protesto contra instalação de mineradora australiana no país (Foto: Samsul Said/Reuters)
A polêmica foi iniciada após a Agência Internacional de Energia Atômica enviar representante à Malásia para investigar se a utilização de materiais radioativos ofereceria risco à segurança de moradores próximos à planta industrial, ainda em construção.
Ao custo de US$ 120 mil a tonelada, os minérios e terras raras que seriam extraídos do solo pela Lynas vão ser utilizados na fabricação de produtos de alta tecnologia como fibra óptica, cabos para smartphones e carros elétricos. Japão e Estados Unidos são os principais compradores destes materiais.
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