Militares estão retirando as últimas barracas de protestantes que acamparam na praça Tahrir, neste domingo (13), num esforço para liberar o trânsito e retornar à vida normal no Cairo após os 18 dias de protesto que culmiram com a renúncia do presidente Hosni Mubarak, na útlima sexta.
Apesar de algumas discussões entre manifestantes que insistem em permanecer na praça e militares que tiveram suas barracas removidas, o processo se dá em clima de paz.
Os militares pedem aos manifestantes que retornem ás suas casas. Alguns se recusam a deixar o local. "Ainda há muita reinvindicação a ser atendida. Eles não implementaram nada ainda", disse o egípcio Ashraf Ahmed, que disse que permaneceria na praça após os militares removerem sua barraca.
O tráfego também começa a voltar ao normal pela primeira vez em mais de duas semanas na região central do Cairo, com a ajuda dos militares.
Gabinete
O novo gabinete egípcio, nomeado ainda por Mubarak antes de deixar o poder, não deverá sofrer uma grande mudança e vai supervisionar a transição política nos próximos meses, disse um porta-voz neste domingo. Autoridades egípcias disseram no sábado que investigam acusações contra ex-ministros do país. As informações são da TV estatal.
Segundo a emissora, viagens foram proibidas para o ex-premiê Ahmed Nazif e o ex-ministro do interior Habib al-Adli. Os dois foram demitidos por Hosni Mubarak antes de sua renúncia à presidência, na sexta-feira.
A proibição também foi imposta a Anas el-Fekky, titular do ministério das informações. Ele foi reconduzido ao cargo em um gabinete montado às pressas para satisfazer aos manifestantes. FOnte: G1
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