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Ministro brasileiro pede 'flexibilidade' a Irã e potências na questão nuclear

Ministro brasileiro pede 'flexibilidade' a Irã e potências na questão nuclear

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:25

O Irã deve garantir que seu programa nuclear não tem objetivos militares, afirmou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, que também pediu a Teerã e às potências mundiais que demonstrem "flexibilidade" nas negociações de um acordo.

"O Irã deve poder ter atividades nucleares pacíficas, mas a comunidade internacional deve receber garantias de que não vai acontecer violação e desvio (da tecnologia nuclear) para fins militares aims", declarou Amorim em uma entrevista coletiva.

"Às vezes existem dúvidas, o Brasil afirma que é preciso eliminar todas as ambiguidades", acrescentou.

O chanceler brasileiro também insistiu que o Irã e as potências mundiais devem concluir um acordo de combustível nuclear, com a mediação da ONU, para o reator de pesquisas de Teerã.

"Nós esperamos que este acordo aconteça. Este acordo é significativo e cria confiança entre o Irã e a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), mas como em qualquer outra negociação deve existir flexibilidade dos dois lados", destacou Amorim.

As negociações entre o Irã e as potências mundiais para um acordo de combustível nuclear estão bloqueadas pela insistência de Teerã de que a transferência aconteça em seu território, uma condição rejeitada pela comunidade internacional.

Brasil pode sediar troca de urânio

Amorim também declarou  que o Brasil estaria disposto a examinar uma eventual proposta para uma troca de combustível em seu território, mas destacou que a ideia não foi apresentada ao governo, informa a agência iraniana Irna.

"Até o momento, não recebemos nenhuma proposta neste sentido, mas se recebermos uma, consideramos que poderia ser examinada", declarou Amorim em uma entrevista à agência oficial Irna.

"Buscamos um meio para impedir as sanções contra o Irã. Pensamos que as sanções não seriam eficazes e apenas afetariam a população, e em particular as classes desfavorecidas", completou.

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