O ginecologista Carl Wood, pioneiro nas pesquisas
sobre fertilização in vitro.(Foto:Wikimedia Commons
/ Creative Commons 2.0 genérico)
O ginecologista australiano Carl Wood, responsável pela primeira tentativa de fertilização in vitro em humanos no mundo, morreu na última sexta-feira na Austrália aos 82 anos. O cientista lutava contra a doença de Alzheimer desde 2004 e estava internado em uma clínica em Melbourne.
O australiano tentou, em 1973, ser o pioneiro na técnica que une o óvulo da mulher ao espermatozoide do homem fora da barriga da mãe, mas a gravidez não prosseguiu.
O feito seria finalmente obtido cinco anos mais tarde pelo médico Robert Edwards, britânico que recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 2010 por ter feito nascer o primeiro bebê de proveta do mundo: Louise Brown, em 1978.
A sorte de Wood em 1980, quando conseguiu gerar a primeira fertilização in vitro da Austrália junto com o colega Alan Trouson, da Universidade Monash, também em Melbourne. Três anos mais tarde, Wood foi responsável pelo nascimento do primeiro bebê a partir de um embrião congelado.
As pesquisas do cientista sobre os níveis de hormônios durante o ciclo de ovulação de mulheres que passam por fertilizações in vitro foram importantes para ajudar milhares de casais inférteis a terem filhos.
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