O número total de mortos pelos confrontos dos últimos quatro dias na Jamaica subiu a 49 nesta quarta-feira (26), segundo o bispo Herro Blair, que também exerce o cargo de ombudsman do país - encarregado pelo Estado de defender os direitos dos cidadãos. Entre os mortos na capital, Kingston, estão 44 civis.
A maior parte das mortes ocorreu durante uma tentativa de tomar a base de Christopher "Dudus" Coke, um chefe do tráfico cuja extradição foi requerida pelos EUA. A ação, que envolveu policiais e militares, ocorreu na segunda-feira na favela Tivoli Gardens, no oeste da capital. O suspeito não foi encontrado.
A onda de violência, que inclui embates entre a polícia e jovens armados nas ruas, teve início quando supostos simpatizantes de Coke atacaram cinco delegacias policiais e realizaram saques no centro de Kingston no domingo.
Procuradores norte-americanos descrevem Coke como líder do grupo "Shower Posse", que matou centenas de pessoas a tiros durante as guerras da cocaína nos anos 1980.
O governo declarou estado de emergência limitado no oeste de Kingston e em outro distrito em reação à violência.
O primeiro-ministro jamaicano, Bruce Golding, prometeu "ação forte e decisiva" para restabelecer a ordem.
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