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Mubarak rejeita transferir poder já no Egito, e confrontos seguem no Cairo

Mubarak rejeita transferir poder já no Egito, e confrontos seguem no Cairo

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:57

Confrontos de rua intensificavam-se ao cair da noite desta quarta-feira (2) no Cairo, capital do Egito, após o governo do presidente Hosni Mubarak ter rejeitado os apelos de líderes estrangeiros para fazer uma transição política imediata no país.

Protestos na Praça Tahrir, no centro da capital, deixaram mais de 500 feridos, segundo médicos. Gás lacrimogêneo era lançado contra os manifestantes, e dois coquetéis molotov teriam atingido o Museu do Cairo, que fica na praça.

Vários lideres, Barack Obama à frente, pediram ao contestado Mubarak que comece já a transmitir o poder, após nove dias de violentos protestos populares que deixaram mais de cem mortos.

A chancelaria do Egito rejeitos o apelo, afirmando que seu objetivo é "inflamar a situação interna do Egito".

Manifestantes favoráveis e contrários a Mubarak entraram em violento confronto na Praça Tahrir.  

Os grupos de oponentes agrediram-se com paus e jogaram pedras uns nos outros na praça, foco do movimento antigoverno dos últimos dias, sob os olhares dos militares, que não interferiram.

Partidários de Mubarak partiram com cavalos e camelos contra os oposicionistas, antes de terem sido obrigados a desmontar, segundo testemunhas.

A oposição acusou policiais de terem se infiltrado no local, rompendo o cerco dos militares, disfarçados de partidários do governo, neste que é o nono dia de protestos contra o regime de Mubarak. Na TV estatal, o Ministério do Interior negou a acusação.

Oposicionistas disseram que, apesar do confronto, não deixariam a praça, em que estão acampados nos últimos dias.

  Militares usavam alto falantes para pedir calma aos dois lados, segundo imagens mostradas pela rede Al Jazeera. Tiros foram  disparados para o alto, segundo testemunhas.

O líder oposicionista Mohamed ElBaradei afirmou que o confronto é uma "tática de intimidação" do governo e disse temer um "banho de sangue". Ele também pediu a intervenção do Exército.    

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