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Mudança de nome para Estado da Palestina tem limitações

Mudança de nome para Estado da Palestina tem limitações

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:08

AP

Com reconhecimento implícito de Estado palestino por ONU, máxima mudança que presidente Abbas fará por enquanto é ter documentos oficiais com novo emblema

Com o reconhecimento implícito da ONU de um Estado palestino, o presidente Mahmud Abbas quer que documentos oficiais possuam um novo emblema: \"Estado da Palestina.\"

Os documentos e papéis timbrados com o novo emblema estarão prontos dentro de dois meses, disse Hassan Alawi, um vice-ministro do Interior da Autoridade Palestina. Autoridades israelenses não quiseram comentar se Israel se recusará a lidar com documentos com o logo do \"Estado da Palestina\".

No entanto, Alawi disse que seu escritório foi informado por autoridades israelenses após o decreto de Abbas que \"não lidará com qualquer nova forma de passaporte ou documento de identidade\".

Saeb Erekat, assessor de Abbas, disse que o novo emblema será usado na correspondência com os países que reconheceram o Estado da Palestina. Ele sugeriu que não haverá mudança nos passaportes ou outros documentos que os palestinos precisam para atravessar fronteiras israelenses.

\"Não iremos sobrecarregar nosso povo, colocando Estado da Palestina nos passaportes\", disse. \"Eles (os israelenses) não lhes permitiriam viajar.\"

Os palestinos devem passar por fronteiras de Israel para deixar a Cisjordânia e também precisam carregar consigo um documento de identificação em todos os momentos ou correm risco de serem presos caso sejam parados em um posto de controle militar israelense no território.

A mudança de nome tem um significado ainda menor para os palestinos em Gaza governada pelo Hamas. Israel se retirou da faixa costeira em 2005, mas continua controlando o acesso por ar, mar e terra, com exceção de uma fronteira de Gaza com o Egito.

\"Para mim, é apenas tinta sobre papel\", disse Sharif Hamda, 44, um farmacêutico na cidade de Gaza. \"Queria que eles poupassem o dinheiro que gastarão com isso e o utilizassem para ajudar as famílias carentes.\"

Por Karin Laub e Mohammed Daraghmeh


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