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Na Itália, tribunal julgará hoje pedido de extradição de Pizzolato

Na Itália, tribunal julgará hoje pedido de extradição de Pizzolato

Fonte: Globo.comAtualizado: quinta-feira, 5 de junho de 2014 às 13:59
Viatura da polícia italiana conduz Henrique Pizzolato ao prédio do tribunal de Justiça de Modena, no norte da Itália
Viatura da polícia italiana conduz Henrique Pizzolato ao prédio do tribunal de Justiça de Modena, no norte da Itália

Viatura da polícia italiana conduz Henrique Pizzolato ao prédio do tribunal de Justiça de Modena, no norte da Itália A Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, julgará nesta quinta-feira (5) o pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão do PT.

No ano passado, depois de condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Pizzolato fugiu para Itália e foi preso no dia 5 de fevereiro por uso de documento falso.

Desde a prisão pela polícia italiana, o Brasil pediu a extradição ao governo italiano, para que o ex-diretor do BB cumpra pena no país pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Dois procuradores regionais estão na Itália para acompanhar a sessão do tribunal, além de representantes do Ministério da Justiça e da Advocacia Geral da União (AGU). Um advogado contratado pelo Brasil acompanhará o processo.

Pizzolato poderá recorrer da decisão que vier a ser tomada pelo tribunal. No julgamento, a Corte de Bolonha pode optar por pedir mais informações sobre o caso do ex-diretor do Banco do Brasil antes de tomar uma decisão.

A defesa do ex-diretor do BB argumentou à Justiça italiana que o Brasil não tem presídios em condições de garantir o respeito aos direitos humanos.
O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, informou às autoridades italianas que, caso ele seja extraditado, cumprirá pena no presídio da Papuda, nos arredores de Brasília.

O Ministério Público da Itália já se manifestou a favor da extradição, mas a decisão final será do Tribunal de Bolonha, responsável pela análise do pedido de extradição.

O caso de Pizzolato é polêmico porque ele tem dupla cidadania (brasileira e italiana) e, por isso, o governo italiano pode se recusar a extraditá-lo.

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