O número de mortos em seis meses de repressão a protestos pró-democracia na Síria subiu para 2.900, informou nesta quinta-feira (6) o escritório da ONU para direitos humanos.
"Baseados em nossa lista detalhada com nomes individuais, o número total de pessoas mortas na Síria desde que os protestos começaram agora passa de 2.900", disse o porta-voz do Acnur, Rupert Colville. Mas o porta-voz afirmou que o número pode aumentar, já que o número de pessoas desaparecidas "é muito maior".
A cifra anterior era de 2.700.
O anúncio aconteceu antes do Conselho de Direitos Humanos da ONU examinar na sexta-feira a situação dos direitos fundamentais na Síria em um Exame Periódico Universal (EPU), um procedimento ao qual todos os membros das Nações Unidas devem ser submetidos.
A comissão de investigação internacional independente responsável por investigar as violações dos direitos humanos na Síria, com mandato concedido pelo Conselho de Direitos Humanos em 23 de agosto, continua aguardando a autorização as autoridades sírias para entrar no país.
O regime do presidente Bashar al Assad enfrenta fortes protestos desde março. As forças de segurança são acusadas de reprimir com violência protestos em várias regiões do país.
O governo argumenta que apenas combate grupos que tentam desestabilizar a Síria.
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