O número de civis mortos na repressão a protestos antigoverno na Síria subiu a pelo menos 4.000, disse nesta quinta-feira (1º) a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU , Navi Pillay.
Ela disse que esse é o número confirmado de mortos, mas que ele pode ser muito maior. Avaliação anterior do comissariado falava em 3.500 mortos.
A declaração foi feita às vésperas de uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a situação síria, para avaliar o relatório recém-divulgado sobre a crise no país.
A Comissão Independente de Inquérito afirmou na segunda que forças sírias cometeram crimes contra a humanidade, incluindo a morte e a tortura de crianças, seguindo ordens de membros do alto escalão do regime do contestado presidente Bashar al Assad.
O painel coletou evidências de 233 testemunhas e vítimas da brutal repressão dos manifestantes contrários ao regime, mas não recebeu permissão para entrar no país.
nquanto isso, a comunidade internacional aumenta a pressão sobre Assad.
A União Europeia e a Liga Árabe prometeram endurecer sanções contra pessoas e entidades ligadas ao regime.
UPM
A Síria anunciou nesta quinta a suspensão de sua adesão à União pelo Mediterrâneo (UPM), com sede em Barcelona, reagindo assim às sanções da União Europeia.
"A Síria suspende sua adesão à União pelo Mediterrâneo, como resposta às injustificadas medidas europeias contra o povo sírio", segundo um comunicado divulgado pela agência oficial Sana.
A UPM foi criada em 2008 impulsionada pela França, então presidente da União Europeia, com base no Processo de Barcelona, para o diálogo "euromediterrâneo" promovido pela Espanha em 1995.
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