O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira (7) uma série de reformas para fortalecer as listas de vigilância contra o terrorismo nos Estados Unidos. Ele assumiu a responsabilidade pelas falhas que levaram ao atentado frustrado a um avião no Natal e definiu medidas para aumentar os controles nos aeroportos do país.
''Estou ordenando um esforço imediato para fortalecer o critério usado para adicionar pessoas nesta lista de vigilância terrorista. Especialmente a lista de pessoas que não podem voar'', disse Obama.
Obama disse ainda que vai seu país usará mais scanners corporais e outras soluções tecnológicas nos aeroportos. ''Expandiremos o uso de sistemas de detecção, inclusive da tecnologia com imagens'', anunciou.
Obama pediu a investigação imediata das pistas sobre ameaças terroristas, a distribuição dos relatórios de inteligência de forma ''mais ampla e rápida'' e a melhora dos sistemas de análise e do funcionamento das listas de vigilância de terroristas.
O presidente americano insistiu em que os serviços de inteligência falharam no momento de cruzar informações e impedir que o jovem nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab embarcasse com explosivos na cueca em um voo entre Amsterdã e Detroit.
''Em última instância a responsabilidade é minha'', disse Obama hoje, parafraseando o ex-presidente americano Harry Truman (1945-1953). Obama também falou que a Inteligência americana tinha pedido informações sobre a ramificação da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen, a qual foi ligada ao atentado fracassado pelos EUA.
Para o presidente americano, apesar desses dados, os responsáveis pela área de Inteligência não deram prioridade a certas informações ''relacionadas a um possível ataque contra'' os EUA.
Por sua vez, isso impediu chegar à conclusão de que Abdulmutallab estava planejando um ataque e incluir seu nome na lista de pessoas que não podem viajar de avião dentro dos EUA e para o país, disse Obama.
''Em vez de uma falha no momento de recolher ou compartilhar informação de inteligência, esta foi um falha no momento de conectar e entender a (informação de) inteligência que já tínhamos'', destacou o presidente americano.
Segundo Obama, as mudanças anunciadas melhorarão ''a capacidade da comunidade de Inteligência de obter, compartilhar, integrar, analisar e agir'' de forma rápida e efetiva.
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