A alta comissária da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu no última sexta-feira, dia 9 de janeiro, uma investigação independente sobre os possíveis crimes de guerra cometidos tanto por Israel quanto pelo grupo islâmico Hamas durante o conflito iniciado no dia 27 de dezembro na Faixa de Gaza, segundo a agência argentina Telam.
Navi disse que os danos aos civis israelenses causados por foguetes do Hamas é inaceitável, mas que Israel deve respeitar a lei humanitária, independentemente das ações do grupo islâmico. "O cículo viciosos de provocação e resposta deve terminar", afirmou ela, no início de uma reunião extraordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU para discutir a situação na Faixa de Gaza.
Ela acrescentou que ambas as partes do conflito devem assegurar a integridade dos feridos e evitar os ataques a voluntários de organizações humanitárias, hospitais e ambulâncias. "As violações da lei humanitária internacional podem constituir em crime de guerra, o que poderia ter uma responsabilidade apenas individual", explicou.
"Se deve garantir que se preste contas pelas violações da lei internacional. Como primeiro passo, investigações confiáveis, independentes e transparentes devem ser levadas a cabo para identificar violações e responsabilidades".
A reunião de emergência do conselho foi solicitada por países islâmicos em desenvolvimento e apoiada por Rússia, Índia e China.
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